Encontro | Dança e Escrita Dirigida
É um prazer receber você por aqui, neste campo fértil de reflexões que compartilhamos na oficina online Dança e Escrita Dirigida. ✍🏽
🌺
Para mim, cada leitura é uma travessia, cada palavra é corpo, e cada corpo carrega mundos.
Este é um espaço aberto para que você possa partilhar suas percepções, reflexões e sensações a partir dos capítulos do livro O tempo da flor de florescer.
Ao escrever, algo se desloca.
Ao dançar, algo se revela.
E ao compartilhar, algo se transforma.
Gostaria de conhecer o que moveu você por dentro: o que ficou suspenso, o que reverberou em silêncio, o que despertou memórias, imagens, gestos. Sua escrita é única e necessária, assim como a dança, que pode revelar camadas sutis do que nos toca.
Fique à vontade para escrever livremente, em forma de carta, diário, poesia ou pensamento. Tudo é bem-vindo neste espaço de escuta sensível.
🌿 Que a leitura do livro e o mergulho no Corpo Sutil abram caminhos e encontros.
Com carinho,
Ádia Anselmi
Clique aqui e acesse o audiolivro "O Tempo da Flor de Florescer"
1° parte - Leitura em libras do livro "O tempo da flor de florescer"
Encontro online e ao vivo - Dança e Escrita Dirigida
2° parte - Continuação da
Leitura em libras do livro "O tempo da flor de florescer"
Encontro online e ao vivo - Dança e Escrita Dirigida
3° parte - Literatura Feminista professora convidada e escuta mútua
Encontro online e ao vivo - Dança e Escrita Dirigida
4° parte - O Corpo Sutil e escuta mútua
Encontro online e ao vivo - Dança e Escrita Dirigida
5° parte - Conversa com a autora e escuta mútua
Encontro online e ao vivo - Dança e Escrita Dirigida
11 comentários - Encontro | Dança e Escrita Dirigida
A oficina da Sutil Companhia foi um presente tão especial para mim. Foi tão potente que me fez resgatar muitos elementos que vivi ao longo da vida. Na infância era muito magra e pálida o que rendia piadas da família. Na adolescência, retraia meu corpo para também não ser vista... na vida adulta... me afastei por um tempo da conexão corpo -mente e muitas vezes me inseri em contextos violentos.
E ao ressignificar tantas vivencias, dei-me a oportunidade de me acolher, de deixar meu corpo me conduzir. De respirar de maneira consciente e saber que meu corpo está cheio de vida... e que posso sonhar e florescer.
Ainda que eu não seja...
Há uns dez anos atrás fiz psicanálise e desde então não parei mais esse processo, mesmo sozinha ... assim como sua obra mexeu comigo, provocou algumas reflexões importantes...
A dança para mim também é o espaço/tempo em que me encontro, e cada vez me liberto mais "dos outros".
É o "conhece-te a ti mesmo..." o princípio de tudo, e sigo por aí infinitamente.
foi chocante me ler ali, nas suas palavras, a cada página. Minha analista irá me assistir, eu nunca vivi um processo terapêutico tão profundo e doloroso como o que estou agora. Ela tem sido uma grande âncora de afeto e vida em mim.
Agora, é só o que eu quero viver, com coragem, cada dia de temporada, cada dia após também. Vou levar o livro comigo para o teatro essa semana e ler sempre que sobrar um momento, eu não vou cair.
Obrigada!
na leitura meditante,
silêncio que dança.
Obrigado pelo livro!
Estava passando por um processo onde precisava tomar decisões importantes na minha vida, e como consequência desse excesso de futuro e planejamento, o meu corpo trouxe reações que a muitos anos eu não passava, como fortes crises de ansiedade.
E acompanhada da minha terapeuta, esse livro também fez parte do meu processo de reflexão e ajuda nesse momento.
De muitas formas me vi dentro daquelas páginas, me emocionando várias vezes com a honestidade da escrita, realmente fui muito tocada.
A compreensão da conexão existente e necessária entre o nosso corpo e mente, e como a dança pode trazer de forma tão gostosa essa percepção e liberdade e de como acaba nos ajudando nos processos de nossas curas.
Espero estar em tempo...
Cheguei a última página, e logo após, ou durante talvez, me peguei buscando as páginas em branco.
Na verdade foi antes. "Espaço para sentir" ao lado de uma página branca. Da mesma forma, após "cura e recuperação", quando vivendo "aqui dentro, sem espaço" o espaço vem como pausa para ouvir o silêncio. Tudo bem escrever desse modo? Sem busca por aparar arestas ou esconder desejos que reverberam no durante, no após. Foi isso, encontrei nas páginas vazias tanto sentido que tateei cada uma delas de trás para frente em todo o livro.
Acho que faz sentido acolher o que vem depois de presenciar "o tempo da flor de florescer" de forma tão sincera, despida, tão bonita e sem julgamentos.
Buscar espaços para ser, é uma vontade que reverbera a partir de uma leitura convite. Um olhar para o sutil, para si própria na relação com.
Ler no tempo de deslocamento em um ou dois ônibus. Como em um acidente que retoma o sentir de um corpo adormecido, me vi pela janela - de passagem por fora- com calma, na dilatação de um reflexo mudo que diz para onde ir, e mais do que isso, onde estou, quem estou
Quando ela trata do medo que parece que tomava conta dela, e ao mesmo tempo esse medo se confundia com o externo que na realidade se tratava mesmo da própria sombra, é um lugar que reconheço estar percebendo em minha vida nos últimos meses. Eu sempre falei muito de liberdade, mas acho que falava tanto justamente por não me sentir livre de mim mesma. E hoje eu senti a liberdade e vi que ela é desconfortável, aí sim entendi o que significa ouvir o próprio cachorro quando late.
Que presente foi ler cada comentário aqui no blog — assim como nos encontros e nas trocas com todas as pessoas que se aproximaram através da oficina. É encantador perceber como, por meio da leitura do livro O Tempo da Flor de Florescer, foi possível nos aproximarmos de tal modo que construímos um lugar seguro no entre — entre a leitura e a percepção, entre eu e o outro, entre a prática e o corpo.
Quero compartilhar que fui profundamente tocada pela honestidade e sensibilidade das experiências de cada um(a); foi como estar em um jardim e poder contemplar um pouco do mundo interno de vocês, enquanto sentia a grama desse mesmo jardim tocando também os meus pés.
Estou imensamente grata por confiarem nesse processo, por se permitirem sentir, trocar, escrever, dançar e florescer em seu tempo... Cada história, emoção e reflexão é um lembrete de como os espaços internos que permitimos sentir e acolher — seja também com a dança, a escrita ou outros caminhos — são poderosos aliados da nossa subjetividade e podem sustentar e inspirar nossa existência.
Que a escuta e o olhar sensível nos acompanhem sempre, para acolher cada sentir e para permitir o tempo da flor de florescer.
Com carinho.
Ádia Anselmi.
Após completar 50 anos, passar pelos processos da menopausa e todas os desdobramentos que ela me trouxe, e nesse momento passávamos pela pandemia. Foi aí que eu me descobri. Descobri meu corpo, e foi através da dança. De forma online passei a fazer aulas e a dançar. Foi revolucionário.. Hoje sou inteira corpo.